Windsurf em Búzios: Navegando nas Águas do Esporte e da Paixão
Uma prancha, igualzinha à de surfe, e uma vela de 2 a 5 metros de altura, de preferência bem colorida para se destacar no azul do mar e deslizar sobre as águas ao sabor dos bons ventos! O windsurf foi criado na década de 60 e, em 1968, foi patenteado e batizado com esse nome. Acreditem, foi só depois da exibição da abertura da telenovela “Água Viva”, da Rede Globo, veiculada em 1980, que a prática do windsurf tornou-se conhecida por grande parte dos brasileiros. Em 1984, o esporte começou a ser disputado nos Jogos Olímpicos e tornou-se uma febre nacional. No mesmo ano, surgiu a Associação Brasileira de Windsurf (ABWS), e os ventos não pararam de soprar a favor do esporte.
Atualmente, o windsurf vive, no Brasil, um momento especial em sua história: pela primeira vez, atletas brasileiros aparecem no ranking mundial de melhores atletas do windsurf, e o crescimento é notório em território nacional, em torno de 67%, nos últimos 10 anos. O windsurf é dividido em seis classes: fórmula (velocidade), wave (velejar nas ondas), freestyle (com manobras ousadas), slalom (velejo com obstáculos), mistral (atual prancha olímpica) e raceboard (com percurso parecido com o da mistral, mas as pranchas podem variar). Algumas classes apresentam pequenas diferenças no formato e no tamanho das pranchas e da vela, mas o conceito do esporte permanece o mesmo.
Em Armação dos Búzios a prática desse esperto são ideais.
Inclusive, em 2016, Búzios chegou a ser cogitada para receber as competições de vela dos Jogos Olímpicos. Imagina, que máximo! Existem algumas escolas com ótimos profissionais, com destaque para o campeão do esporte, Ricardo Winicki, carinhosamente conhecido como Bimba. Ele foi o quarto colocado nas Olimpíadas de 2004 em Atenas, campeão mundial em 2007 e medalha de ouro nos Jogos Pan-Americanos de Santo Domingo em 2003, Rio 2007, Guadalajara 2011 e Toronto 2015, além de prata em Winnipeg 1999.