O local é uma fonte de estudos ambientais e atrai muitos cientistas, estudiosos e, claro, turistas!
A explicação para esse fenômeno são os terremotos que ocorreram entre 10 e 5 milhões de anos atrás. Esses terremotos ficaram impressos nas rochas da Ponta do Pai Vitório ou, como dizem os geólogos, Falha do Pai Vitório.
A linha da falha prolonga-se até a Ilha Feia. Uma falha é produto da movimentação tectônica (ou seja, por esforços que vêm do interior da Terra) entre blocos de rochas.
Diferente de um mangue tradicional, o Mangue de Pedras possui rochas vulcânicas e é berçário de várias espécies de plantas e animais. A fauna deste tipo de manguezal, de acordo com estudiosos, abriga em torno de duas mil espécies, entre animais e vegetais, constituindo-se em uma zona de grande diversidade de organismos que vão desde diatomáceas e protozoários até bivalves, caranguejos, répteis, aves e mamíferos.
Com isso, esse ecossistema se estabelece de grande notoriedade ecológica, uma vez que contribui para o equilíbrio da cadeia alimentar dos ecossistemas marinhos.
Um patrimônio de riqueza natural e cultural único que fica no bairro da Rasa, na entrada de Búzios, bem na Praia da Gorda.
O visual é diferente de tudo o que você já viu, além de contar a história geológica do nosso continente, as rochas de Armação dos Búzios foram formadas durante uma colisão entre a América do Sul e a África, o que foi denominado de Orogenia Búzios.
Esta orogenia específica ocorreu no meio do período geológico Cambriano e durou pelo menos 20 milhões de anos. O oceano que existia antes da colisão foi fechado quando se formou o Gondwana.
Esta teoria surgiu no início do século XX, quando o cientista alemão Alfred Wegener propôs que os continentes vagavam e formulou a Teoria da Deriva Continental.
Um dos principais argumentos de Wegener foi a semelhança entre os contornos da parte oeste da África e da costa leste da América do Sul, que se encaixam como as peças de um quebra-cabeça.